MINISTÉRIO, UM CANSAÇO QUE VALE A PENA

MINISTÉRIO, UM CANSAÇO QUE VALE A PENA

“o qual nós anunciamos, advertindo a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos todo homem perfeito em Cristo; para isso é que eu também me afadigo, esforçando-me o mais possível, segundo a sua eficácia que opera eficientemente em mim”.
Colossenses 2:1-5

No ano de 1984, na maratona feminina de Los Angeles de 42 km, a suíça Gabriele Andersen marcou história. Cambaleou nos últimos 200 metros até a linha de chegada, além de desidratada e desorientada, ela também estava com uma forte câimbra na perna esquerda. Ela conseguiu alcançar a linha de chegada e lá desmoronou nos braços dos médicos.
Após a prova ela disse que queria terminar o percurso, pois aquela talvez fosse sua única oportunidade olímpica devido aos seus trinta e nove anos. Ela chegou na 37º colocação entre 44 corredoras.
O que lhe motiva ministerialmente?
Paulo diz que ele se “afadigava, esforçava”.
A palavra “esforçando-me” é a mesma de onde vem nossa palavra “agonia”, e traz a ideia de uma prova de atletismo, em que a atleta dava tudo que tinha, com muito suor, esforço, mesmo quando não tinha mais condições, além dos limites, COMO GABRIELE ANDERSEN.
Poderíamos dizer “Para isto também eu trabalho duro, agonizando-me (Indo além das minhas forças) o mais possível…”
Assim como um atleta se esforça, vai além de suas forças, agonizando para conseguir o prêmio, Paulo também se agonizava pelos irmãos de Colossos.
Muitas vezes o ministério nos trará agonia, isso para vermos pessoas “nascendo” no Senhor Jesus e o caráter de Cristo formado nelas.
Não é de estranhar Paulo compara o ministério cristão ao trabalho de parto—
“Meus filhos, por quem de novo sofro as dores de parto, até ser Cristo formado em vós.” Gl 4:19

Mas esta agonia é superada pelo dor de ver filhos na fé crescendo no Senhor Jesus, assim como pais têm a alegria de verem seus filhos crescendo.
Que privilégio, mas que responsabilidade! Há horas em que queremos fugir! Não queremos continuar, pois, dói demais, exige tempo, dinheiro, esforço e dedicação.
Mas não devemos abandonar ou desistir de fazer aquilo que o Senhor nos vocacionou.

Reflita!

Rev. Davi Helon

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