O AMOR TEM REGRAS?

Em uma sociedade majoritariamente cristã, se perguntarmos, “O que é o amor?” A resposta básica e rápida de muitos será, “Deus é amor.”
Porém, infelizmente nos dias de hoje a ideia de amor tem sido banalizada, mesmo quando se diz que “Deus é amor”.
Jonathan Leeman no seu livro “A regra do amor” diz:
“Nossas ideias sobre o amor são mais idólatras do que compreendemos…Somos menos interessados no Deus que é amor do que em fazer um deus de nossas opiniões sobre o amor.”
As pessoas até dizem, Deus é amor, mas elas é quem ditam as regras de como ele deve agir. Logo, elas é que fazem um deus de suas opiniões.
Por conta disso, o amor não pode ter julgamento, ele é livre e sem regras.
O versículo acima é apenas uma ordem introdutória em que Paulo vai nos mostrar as virtudes do amor, nos próximos versos.
E logo de início, ele diz que o amor deve ser sincero, “sem hipocrisia”, e exorta tanto no sentido negativo quanto no positivo sobre o amor.
No negativo: “…odeiem o que é mau…”
No positivo “…apeguem-se ao que é bom…”
O que isso significa?
Significa que, temos de odiar literalmente o que Deus chama de mau, e nos apegar literalmente o que Deus chama de bom.
O amor precisa ser leal a vontade de Deus. Ele opera com base na ordem moral de Deus.
Isso tem intima ligação com não ser fingido, pois, o amor que não odeia o mau, é um tipo de “amor” egoísta, que teme fazer o que é certo. Logo, ele se torna hipócrita.
Em nome do amor, vivemos dias em que tudo vale. E no final, muitos vão dizer uma frase que virou clichê, “Deus é amor”, sim, Ele é, mas em nome de uma ideia distorcida de Deus, “tudo vale”.
Mas, o amor precisa ser leal a vontade de Deus, ele deve operar com base na sua lei moral. Sim, o amor tem regras, e as regras são as regras de Deus.

Reflita!

Rev. Davi Helon

Ver no Instagram: @davihelon