DEUS EM CARNE E OSSO

“Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós. Vimos a sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade.”
João 1.14
O primeiro presépio do mundo teria sido montado em argila por São Francisco de Assis em 1223. Nesse ano, em vez de festejar a noite de Natal na Igreja, Francisco fê-lo na floresta de Greccio, na Itália, para onde mandou transportar uma manjedoura, um boi e um burro, para melhor explicar o nascimento de Jesus às pessoas comuns.
Rapidamente, o costume começou a espalhar-se pelas igrejas e mosteiros pela Europa durante a Idade Média.
Em 1567, a Duquesa de Amalfi mandou montar um presépio com 116 figuras para representar o nascimento de Jesus, a adoração dos Magos (apesar de não estarem lá), dos pastores ao Menino Jesus e o cantar dos anjos.
Foi já no Século XVIII que o costume de montar o presépio nas casas se disseminou pelo mundo.
O presépio representa a vinda de Deus em carne e osso para estar entre nós.
Como assim?
Cristo, sem deixar de ser Deus, assumiu a nossa humanidade. “Aquele que é a Palavra tornou-se carne…”
Por que Cristo teve que assumir a natureza humana sem deixar de ser Deus?
Se Cristo fosse só homem, por causa do pecado, ele não estaria qualificado para a obra de salvar outro pecador; e mesmo que ele fosse perfeito, não suportaria sobre si a tentação, o peso do pecado e da ira de Deus. Se Cristo fosse só Deus, ele não seria um representante legal dos homens. Cristo tinha que ser plenamente Deus e plenamente homem. Do contrário não haveria salvação.
Mas ele também “…viveu entre nós…”.
Deus se fez homem para se relacionar conosco, e como ele esteve em carne ele sabe muito bem o que nós passamos.
Cristo foi “…alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado. Assim sendo, aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade.” Hebreus 4:15,16
O único que pode nos levar até este trono de misericórdia e graça, é Jesus , plenamente Deus e plenamente homem, mas também nosso sacerdote que se compadece de nossas fraquezas.
Reflita!
Rev. Davi Helon
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