BATALHANDO PELA FÉ

Desde o século XVIII, cristãos liberais têm argumentado que a religião deve ser moderna e progressista e que o cristianismo deve ser interpretado do ponto de vista do conhecimento e da experiência moderna.
Porém, reinterpretar o evangelho diferentemente do que ele é, sempre foi um veneno para igreja. Um exemplo disso é a Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos (PCUSA). No ano de 1965, ela tinha 4,25 milhões de membros, porém, ao se envolver com o liberalismo e pautas progressistas, hoje tem apenas 1,19 milhões de membros. Porém, não só a PCUSA sofre desse mal, mas igrejas por todo o mundo, inclusive no Brasil.

O contexto no qual Judas escreve é parecido, pois, libertinos haviam se infiltrado na igreja. Estes até pregavam sobre a graça de Deus, mas estavam levando os crentes a usarem-na como licença para a imoralidade: “…Estes são ímpios, e transformam a graça de nosso Deus em libertinagem…” Judas4

Diante deste cenário, Judas chama a igreja para batalhar pela fé.

Que fé seria esta?
Ela não é simplesmente uma fé subjetiva (algo baseado em uma interpretação individual), mas sim uma fé objetiva, sendo um conjunto de doutrinas, sendo ela a fé “uma vez por todas confiada aos santos”.

O cristianismo é um corpo normativo de crenças dado por Deus para a igreja por meio dos profetas do Antigo Testamento (2Tm3.16) e dos apóstolos no Novo Testamento (Atos2.42).

Vivemos dias em que muitos dizem: “doutrina divide”, “cuidado, doutrina demais é perigoso”, “cuidado com os fundamentalistas”, mas Judas está dizendo o contrário: é para batalharmos pela nossa fé.
O autor aos Hebreus diz: “…apeguemo-nos com toda a firmeza à fé que professamos,” Hebreus4.14

Este é um chamado à igreja como um todo. Logo, todos nós devemos ter um bom conhecimento das Escrituras e sabiamente batalharmos por ela onde Deus nos colocar, pois em todos os lugares ela será confrontada, inclusive dentro da igreja por falsos líderes.

Reflita!

Rev. Davi Helon

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